Os touros sempre foram animais que me fascinaram pela sua robustez, personificam a mãe natureza, ou melhor a força da mãe natureza.
È por isso que esta estória é um pouco um contracenso à robustez e força do Touro, pelo menos põe em causa essa força e mais uma vez reforça a "bestialidade" humana, neste caso a Sobradense.
Um dos meus patrícios ( já conhecido aqui do blogue) tinha um touro, nada de mais não estivesse o bichinho em questão sempre aflito com as moscas que compartilhavam o T0 com ele. Eram más vizinhas, mordiam-no até o deixar em sangue, e nem mesmo uma "troçada" com o rabo era capaz de as demover.
O dono também se preocupava com o animal, e por mais que tentasse dar cabo das vizinhas indesejadas, elas sobreviviam sempre e cada vez mais descaradas. Até que teve uma ideia de "mestre", num dia à noite pulverizou toda a corte com MAFU ( passo a publicidade) e touro incluido, de tal maneira que o touro que era preto ficou com uma camadinha branca no pelo que lhe dava um jeito angelical inegualável. Foi dormir. Ao outro dia, preparando-se para festejar com o touro a morte das vizinhas , ao abrir a porta da mansão dá de caras com o tourinho de patas para o ar e morto também, não resistiu ao veneno que se entranhou na pele.
O Sobradense chorava a infeliz ideia, e carpia o Touro que morreu desamparado, e que era um bicho de meter respeito. Ficou a estória, a certeza da eficácia do MAFU e uma possivel ideia para uma campanha publicitária.