Creio que a esta altura já se devem ter apercebido que os sobradenses gostam de comer. Já não é a primeira nem a segunda estória que conto a relatar esta enorme paixão sobradense pelos repastos. Por conseguinte, e para não fugir muito à regra, cá fica outra estória sobre comezainas.
Novamente narro mais uma estória de personagens recorrentes nas estórias da minha terra ( os mesmos da comida para seis). O cenário é o mesmo, um tasco no Porto, a postura similar, a de comer muito.
Chegados a um tasco do Porto, os dois amigos trataram de arranjar onde reconfortar o estômago da viagem e retemperar forças. Local escolhido, um afamado tasco portuense famoso pelos seus galos. Encomendaram um galo da casa para o almoço que vorazmente " botaram p'o bandulho". A moça que os servira, no final do repasto veio perguntar se o galo estava do agrado dos senhores, ao que rapidamente o sobradense respondeu:
Olhe menina, não andará por aí o paizinho deste?
Botaram p'o bandulho - comeram