Faça chuva ou faça sol, as terças feiras sobradenses são sempre dia de feira no largo do passal. Os feirantes começam a chegar por volta das 6,30 da manhã permanecendo no local, muitas vezes, até o sol se por. Um dos segredos de montar a " barraca" é deixa-la bem presa, impedindo assim que , independentemente do Zéfiro que soprar a barraca se desprenda do solo. Foi com esse intuito, o de prender bem a barraca, que um dos feirantes amarrou uma corda da barraca ao pescoço de um busto existente no passal. Os sobradenses que se passeavam pela feira, aperceberam-se da marosca e rapidamente começaram o protesto contra o feirante. Que estava, aos olhos sobradenses a enforcar o Sr. . abade, tão querido à terra sem dó nem piedade.
" Olha onde j á se viu a apertar a corda no pescoço do Sr. . abade, olha que não a apertou à dele! diziam os populares.
Obviamente que o feirante não enforcava o padre, mas sim o busto de homenagem ao padre, mas o certo é que a população só acalmou os ânimos quando o feirante desatou da goela do busto a apertada corda que no entender sobradense apertava era a goela do padre.